quinta-feira, 17 de julho de 2014

Olá :D

Pois é, dei aquela sumida de novo. 

Dessa vez nem foi muita culpa dos afazeres. Foi mais um bloqueio psicológico/criativo que tava me atrapalhando de fazer MUITA coisa. Inclusive ser eu mesma. Mas não entrarei nesses assuntos. 

Desativei meu facebook e percebi QUANTO TEMPO LIVRE EU TENHO. A gente perde tempo demais no facebook, sério. Sem ele há poucos dias, já percebi que consigo ser BEM MAIS produtiva com esse tempo livre todo que tenho sobrando. Minha única "preocupação" é que a maior parte das minhas visitas para o blog vinham dos links que eu compartilhava por lá. Mas tudo tem um jeito. 

Estou devendo postagens sobre projetos, tenho projetos novos, mas não fiquem esperando muito porque ainda estou meio devagar aqui. Hoje foi mais um "oi, ainda estou viva" do que algo realmente útil. Estou tentando me pressionar menos nessa vida, e percebi que ficava com muito peso na consciência ao "abandonar" o blog, ficava me pressionando para fazer uma coisa para os outros e esquecia de mim (praticamente tudo que eu tenho feito na vida ultimamente ahuehuae). Então o blog vai continuar na vibe bem pessoal, tranquila, contanto experiências e pontos de vista, que era a proposta inicial dele :D 

Enfim. Pararei por aqui por enquanto. 

Até mais para quem ainda lê isso aqui :3

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Arte Tumular

Olá pessoas que ainda visitam meu blog! Como vão vocês?

Hoje, como prometido, falarei sobre o meu projeto de Arte Tumular. 

Não é novidade que sou fã de cemitérios. Adoro o silêncio, o clima melancólico, o mistério desses ambientes. E principalmente adoro a história e a beleza. Sejam as histórias reais, ou histórias imaginadas pela minha mente maluca. O que me leva para outro ponto que me faz amar os cemitérios ainda mais: eles me inspiram e aumentam minha criatividade. 

Para muitos, cemitérios são lugares de lamentação, tristeza. Para mim são lugares de memórias, celebração de vida, arte e poesia. A própria morte eu vejo como uma parte da vida, não o fim dela. Alguns podem achar contraditório, mas nossas próprias existências são. Morte e vida são como amor e ódio para mim, duas faces da mesma moeda. Elas se completam, fazem parte de um todo, e não eliminam uma a outra. Mas deixemos essa parte de crenças um pouco de lado, porque não é o foco (mesmo assim a vontade de comentar foi maior do que eu). Vamos voltar para arte e poesia.

Mais especificamente as estátuas. O motivo d'eu ter iniciado esse projeto de Arte Tumular foi por ter me apaixonado perdidamente pelas estátuas do cemitério Santa Isabel, logo no primeiro dia que pisei meus pés lá. É muita beleza, delicadeza, riqueza de detalhes e expressões. Fico logo imaginando todo o trabalho e dedicação que o artista que criou essas estátuas teve. E elas ficam lá, fadadas ao desgaste do tempo, sem serem devidamente apreciadas como deveriam. Degaste do tempo que traz ainda mais beleza para seus rostos. Na minha cabeça era no mínimo justo retratar tamanha beleza, fazer o intermédio entre arte e expectador através da minha fotografia. Vejo isso sendo feito em cemitérios famosos como Pere Lachaise e Recoleta, mas cada cemitério local tem histórias a serem desvendadas e artes a serem apreciadas. Por mais simples que seja a lápide. 

Até agora não tô gostando do que tô escrevendo, mas tudo bem, vamos continuando. Paciência que vai ser longo.

Finalmente consegui o tempo e a disposição para sair e fotografar o Santa Isabel, e a natureza me abençoou nesse dia. Havia chovido o dia quase todo, e eu estava com muito medo de não conseguir fotografar e de quebra tomar um banho. Mas a chuva parou, justamente na hora que cheguei lá. E o meu presente foi o céu tempestuoso mais lindo e dramático que eu nunca iria esperar em ver. Fui buscando justamente prestar atenção aos detalhes das estátuas, retratar com precisão suas expressões. E nessa atenção dedicada eu fui pega de surpresa. Não que eu já não soubesse o quão belas elas eram, mas eu realmente não tinha ido com um olhar tão sensibilizado quanto o que eu estava naquele dia. Eu pude sentir as expressões, entender o que elas queriam comunicar. O medo, a compaixão, a dor, a esperança de uma salvação, a proteção. Não sei se foi sensibilidade e percepção demais, ou imaginação e inspiração demais. Mas naquela segunda feira, dia 05 de Maio eu senti aquele cemitério como nunca havia sentido antes. Quando eu via artistas (de todos os meios) falando com tanta paixão sobre determinado assunto, eu me perguntava de onde vinha tudo isso. Agora eu entendo, agora eu sinto em mim essa paixão. E é paixão mesmo do coração acelerar e você se sentir feliz e inspirado. De olhar para uma foto e chorar de emoção. É como ouvir aquela música que toca no fundo do seu coração, sabe?

Espero ter conseguido transmitir isso para minhas fotografias. 






Essas são minhas favoritas, mas você pode ver todas as fotos no meu Flickr

Sinceramente não estou 100% satisfeita com o texto, porque não acho que consegui me expressar como gostaria. Acho difícil encontrar as palavras corretas para falar de um assunto que me toca tanto. E caso encontrasse, seria necessário um livro para falar tudo que sinto. Mas eu aproveito e deixo o espaço aberto para vocês sentirem e expressarem (e me chamarem de louca). 

Por enquanto é só. Vai que um dia eu consiga me expressar de uma forma que me satisfaça e compartilhe com vocês novamente.

Até lá, apreciem. 


terça-feira, 3 de junho de 2014

Tirando as teias de aranha

*espirra*
Gente, como empoeirou isso aqui! Mas vim fazer uma faxina e trazer novidades. 

Primeiramente queria pedir desculpas pelo abandono de quase três meses. Foi falta de vontade mesmo hahahaha. E também eu estive empenhada em outras coisas que me tomaram bastante tempo e energia. Mas voltei aqui para compartilhar algumas coisas que fiz e que vou fazer. 

  • Projeto Arte Tumular

Fiz o curso de Fotografia e a Comunicação no Studio D (melhor escola de fotografia do estado de Sergipe, serião mesmo), e tive como projeto final a fotografia de Arte Tumular. O curso foi bem bacana, falando sobre o que uma imagem pode comunicar: o que a pessoa que planejou aquela imagem QUER que ela comunique, e o que cada indivíduo interpreta daquela imagem, baseado nas suas experiências e gostos. Muita semiótica e gestalt ♥ E toda uma liberdade de poder comunicar o que eu quiser, e ouvir as mais variadas interpretações, cada uma mais fascinante do que a outra. O que eu quis comunicar com esse projeto foi a beleza que está escondida dentro dos cemitérios. Vocês vão saber mais (e ver fotos) num próximo post, dedicado exclusivamente ao projeto. 

  • Descondicionamento do Olhar

Curso que estou fazendo (também no Studio D hehehe) e estou simplesmente AMANDO. É um curso muito libertador, que me fez entrar em contato com meu eu puramente artístico, sem me apegar a regras e técnicas, apenas com a vontade de expressar. Mas ele ainda não acabou (acaba hoje, na verdade), portanto falarei melhor sobre minhas impressões e opiniões (e as fotos, claro), num post futuro. 

  • Palestra de Gestão Empreendedora Para Fotógrafos

Aqui é para divulgar o peixe mesmo hahaha. Quem nunca se viu perdido na hora de planejar um orçamento? Parece até um mito, um tabu, uma coisa de outro mundo. Mas não é. E o Studio D vai oferecer uma palestra gratuita (gente, de graça, gratís, free, 0800, vããão!) para desmistificar essa complicação que é o empreendedorismo na área de fotografia. Mesmo que você não seja fotógrafo (olá amigos designers), já dá para ter uma base muito boa e adaptar para sua realidade. Você pode se informar melhor e fazer sua matrícula clicando aqui.

  • Projeto Retratos Sem Rostos

Aha, mais um projeto! Esse por conta própria. Baseada no curso de descondicionamento do olhar, onde tivemos que fazer uma "selfie" sem que aparecêssemos (um objeto, um lugar, um animal...), resolvi fazer o projeto Retratos Sem Rostos, onde fotografarei justamente objetos, lugares, situações, etc e tal, que me lembram/representam algumas pessoas importantes da minha vida. Também falarei melhor sobre eles num post futuro mehehehe (só deixando vocês na vontade).

Então, por hoje é isso, só para dar uma atualizada e tirar as teias de aranha daqui. 

Um beijo e um queijo :3 

segunda-feira, 17 de março de 2014

Cajuzinha vestida de branco

Hoje é aniversário da minha pequena e amada cidade, Aracaju. E hoje ela passou a maior parte do dia vestida de branco. Uma cor que gosto tanto e acho que combina tanto com ela! Agora ela já está mais amarelada, ensolarada, se preparando para uma noite de festividades. Fato é que Aracaju combina com todas as cores. Verdes, azuis, vermelhos, laranjas, rosas, amarelos, roxos. Fica perfeita em qualquer tonalidade de céu, em qualquer lugar que você esteja. Porque essa cidade é singularmente linda.

Mas sem dúvidas, a escala de cinza é a minha favorita.


Minha janela, sempre. Porque dela eu posso apreciar minha Cajuzinha quando e como quiser, do meu jeito. Há quem vá dizer que essa foto não representa Aracaju. Para mim representa demais. A relação que eu tenho com a vista da cidade da minha janela é algo que não consigo explicar com palavras. Já fiz diversas fotos de nasceres de lua e sol, de dias de chuva e de calor, de entardeceres, de fogos de artificio, ou de nada específico, que para mim simbolizam a vida correndo nas veias dessa cidade. Do modo que eu aprecio. 

Nos dias brancos ou azuis, Aracaju sempre me encantará ♥
Feliz aniversário, Cajuzinha!


Ps: Isso me lembrou que exatamente um ano atrás eu estava xingando Murphy por ter feito chover no dia que eu iria fotografar as comemorações do aniversário da cidade para o meu TCC. E ISSO me fez lembrar que meu blog fez 1 ano de vida dia 12 e eu nem fiz algo a respeito!!!!! Feliz aniversário para O Projeto Fotográfico, também! E obrigada todos vocês lindos e lindas que tem acompanhado ♥

sábado, 15 de março de 2014

A foto que fez a aventura valer a pena.

Esse post não tem utilidade pública, já aviso logo. É apenas para que eu possa expressar minha felicidade com uma foto que fiz hahaha.

No último domingo me juntei aos Fotogangueiros e fomos fotografar num lugar chamado Porto da Pedreira, no município de São Cristóvão, aqui em Sergipe. E olhe, foi um perrengue chegar lá, viu? Estrada de terra batida, toda esburacada, ladeiras extremamente íngremes e assustadoras, ruelinhas estreitas. Ai senhor! Passamos por alguns momentos desesperadores, tipo chegar num lugar que achávamos ser o tal do porto, mas não era, e termos de voltar DE RÉ ladeira acima. Coração na boca, adrenalina, super aventura! Hahaha. E aí quando chegamos no tal lugar, tava um sol queeeeeeeeente dos infernos! O sol, minha gente, na mesma medida que é o melhor amigo do fotógrafo, é também o pior inimigo. Sem falar que eu, sinceramente, não me surpreendi com a "beleza" do Porto da Pedreira. Mangue, lama, um rio com uma ilha na frente (cenário que eu posso encontrar aqui na Orla Pôr do Sol com mais facilidade e menos sujeira), e uma ponte quebrada. Na hora fiquei meio frustrada, principalmente com o sol fritando meu cérebro. Mas aí tentei me acalmar e partir para o meu lado artista maluca do olhar descondicionado. Procurar detalhes diferentes, coisas pequenas que eu tanto gosto, bizarras, que formam imagens estranhas e por aí vai. AÍ foi que a coisa começou a andar. Fiz algumas fotos da ponte quebrada, tentando seguir minha intuição. Foto do parafuso, foto em ponto de fuga, lateral, diagonal, cortada... Mas nada que eu achasse promissor. Achei umas coisas velhas e largadas pela lama, uma rede de pesca, uma bota, elementos que me renderam uma foto-história de suspense! Fiz as fotos (que eu acho) comuns: pôr do sol, barquinhos passando no pôr do sol, silhueta... 

Mas o foco aqui é a bendita ponte (sim, essa introdução toda para que eu possa falar da ponte).

Eu não dava nada naquelas fotos, porque fiz sem enxergar direito, com o sol na minha cara. Não conseguia nem ver onde estava o foco, então foi bem na intuição. Mas aí quando cheguei em casa, A SURPRESA. Algumas fotos ficaram surpreendentemente boas! Com uma textura bonita, foco no lugar certo por graça de deus. Só um pouco estouradas, mas nada que o lightroom não resolvesse. E aí, depois que eu editei uma delas, me emocionei. De verdade! Sabe aquela foto que você olha e fica "sério que eu que fiz isso?????". Foi o que aconteceu. Você geralmente se sente orgulhoso de algo que fez quando julga que aquilo ficou tão bom (ou melhor ainda, ou perto de estar tão bom) quanto algo que você tem como referencial de perfeição, algo que você gosta. E isso, óbvio, é uma coisa super pessoal. Minhas referências são bastante artísticas e fantasiosas. Coisas que eu posso imaginar como cenários de alguma história maluca inventada na minha cabeça (lembre que eu já tinha até criado uma história de suspense sobre esse dia). E pontes geralmente representam pontos importantes em algumas dessas histórias, na minha cabecinha estranha. Geralmente momentos de reflexões e tomadas de decisões. Sabe, depois de alguma discussão séria sobre algum assunto chave da história, e aí o personagem principal sai correndo da casa (ou qualquer outro lugar que seja), e para no final da ponte, pensando sobre aquele assunto. E aí ele fica lá, olhando para o rio/lago/mar, refletindo, em silêncio, até entrar em paz consigo mesmo e conseguir raciocinar sobre o problema e tomar a decisão importante. Quem sabe acompanhado de um gato ou um cachorro. Ou então momentos de solidão, quando você senta na beiradinha da ponte e fica pensando em quem tá longe. Mas são sempre momentos regados de fragilidade, de uma certa melancolia inspiradora, que te dão o silêncio e o espaço necessários para que você possa seguir em frente. 

E eu fiz uma foto que traduz, para mim, perfeitamente esses sentimentos. Sem falar na composição da imagem que acabou saindo no mesmo estilo das fotos que eu amo e tomo como inspiração.


Nem vou falar mais nada para não estragar o post (que ia ser curto, inicialmente, mas eu não me contive).

Boa noite :3

sábado, 8 de março de 2014

Dirigir pessoas

É uma coisa bastante complicada.

Quando decidi que queria ter a fotografia como profissão, um dos primeiros ramos que quis seguir foi o de fotografia de moda. Mas aí depois de algumas experiências tentando dirigir gente eu mudei completamente de ideia. Achava complicado explicar as poses, dizer o que fazer, como fazer, lidar com as personalidades. Eu não conseguia lidar com minha própria personalidade, como que ia lidar com a dos outros? Porque direção de pessoas não tem uma técnica exata para você seguir e pronto. É contato humano, envolvimento, sentimento (e até a falta dele também). E junto disso tudo, eu tava despertando um lado meu mais artístico e fã das coisas espontâneas e naturais. Pegando aversão a poses ensaiadas e forçadas. Então juntando o lado psicológico, o preconceito e a falta de conhecimento de estúdio (que gera medo e preconceito também), desisti dessa vida de lidar com gente na fotografia. Não queria nem ouvir falar. Vou fotografar paisagens, animais, produtos, pra sempre.

Só que não é bem assim que a banda toca, né?

Comecei a me empenhar na profissionalização e é praticamente obrigatório (não queria usar essa palavra, mas é a melhor que consigo pensar agora) lidar com gente. Daniel, meu sábio professor, sempre fala: "Tem que começar pelo básico, sempre. Não tem como pular essa etapa não importa o que você vá fazer depois.". E galera, isso é a mais pura verdade. Se você quer seguir a fotografia como profissão mesmo, tem que começar com o tradicional, clássico, foto de noivos, aniversariantes, gestantes, modelos. E tem que fazer isso da forma clássica também, inicialmente, até você ter reconhecimento e conhecimento o suficiente para deixar sua criatividade fluir livremente. E aí eu pensei "puts, me ferrei.". Fiz sessões com Thais, Manu, Kaka, Gabi, Bruno, e acho que todos eles viram a dificuldade em fluir com as fotos. Não sabia quais poses fazer, como explicar, enganchava tudo. E olhe que eram meus amigos! Gente que eu tenho intimidade e liberdade para fazer o que quero, e já foi difícil! E aí eu fiquei me questionando se isso era mesmo para mim... 

Eis que surgiu o Curso de Direção de Pessoas para Fotografia do Studio D e eu fui. O começo foi uma M E R D A. Eu tava uma merda psicologicamente. E como dirigir gente é lidar com sentimento, eu não conseguia sair do meu mundinho obscuro e encarar as sessões direito. Minhas primeiras fotos foram um desastre. Pensei até em desistir do curso no meio do caminho porque vi que não tinha nenhuma regra, nenhuma técnica escrita em livros que iria facilitar aquilo para mim. TER ATÉ TEM. Várias, incontáveis aulas, livros, workshops, tudo. Mas nenhuma vai se aplicar 100% a você porque você não é igual a quem escreveu aquilo. E como eu sou estranha mesmo, aí é que eu não via luz no fim do túnel de jeito nenhum. Porque gente, dirigir pessoas é ter segurança: do seu equipamento, do local (seja externa ou estúdio), do conceito da sessão, da sua criatividade, e de si mesmo (que é o mais importante). Passar essa segurança para quem você for fotografar, fazer aquela pessoa relaxar. Observar a pessoa, tentar entender naquele pouco tempo quem ela é e como você pode lidar com ela. Não tem regra de "um bom diretor de cena para fotografia tem que ser criativo, descontraído, comunicativo, sério, palhaço, padre, ator, etc". Você tem que ser o que aquela pessoa na sua frente precisa que você seja, o que o conceito tirado no briefing precisa que você seja, o que o seu equipamento e locação precisam que você seja naquele momento. E isso, óbvio, tem que vir de dentro de você. 

E isso, meus bens, só com prática, experiência, paciência, meditação, referencias, conversas... Claro, tem algumas dicas básicas que ajudam, como manter um rítimo, não ficar parando a sessão para olhar as fotos no fundo da câmera... Mas aí eu não vou falar aqui, porque se vocês quiserem saber, façam o curso com Daniel (momento propaganda ahuehuae). As coisas que ele me ensinou durante o curso de direção de pessoas foram de extrema importância para minha segurança técnica e profissional. Mas eu te digo: dirigir gente é uma jornada íntima e pessoal. É você se descobrir e se dominar para descobrir e dominar o outro de um jeito que todos saiam satisfeitos no final. 

E falando em satisfação, AH MEU DEUS! Quanta satisfação eu tive depois que consegui dominar um mínimo do assunto. Eu vi que os ensaios PODEM E DEVEM ser espontâneos, sem poses forçadas. Eu posso colocar toda a naturalidade e espontaneidade que eu tanto gosto, nas fotos. Posso provocar movimentos, sorrisos, momentos, que deixam tudo mais mágico. Nossa, me senti tão bem sabendo que eu fiz outra pessoa se sentir bem e abrir aquele sorrisão sincero e lindo! Eu chegava em casa e ia tratar aquelas fotos das modelos se sentindo lindas e poderosas, com os sorrisos radiantes, e depois de entregar tudo pronto para elas, recebia elogios e mais elogios, agradecimentos por momentos tão divertidos e fotos que levantaram tanto a auto-estima. TE DIGO: NÃO TEM SENSAÇÃO MAIS GRATIFICANTE QUE ESSA. 

Fotografia é magia, é amor. E agora eu amo dirigir pessoas, porque me lembra da minha capacidade de fazer bem aos outros :)

Yes, nós temos fotos!!!

Mariana Santana

Claudilania Santana

Mel Carvalho

Mel Carvalho

Emylle Leão

Arabela Telles

João Paulo Andrade


Essas foram algumas das minhas favoritas, e eu simplesmente amei trabalhar com esses lindos ♥

Próximo post vai ser sobre o casamento e o batizado que fotografei, e depois tem sobre o workshop que eu dei ontem que foi maravilhoso! Muitas ideias, muitas experiências para compartilhar, e muita preguiça para exorcizar desse corpo.

Até a próxima!



sábado, 1 de março de 2014

Reorganizar

Oi pessoal!

Preparados para curtirem o carnaval? 

Meu carnaval vai ser Halloween fora de época e fotografia. 

Sei que estou devendo alguns relatos, sobre o curso de direção de pessoas, sobre eventos que cobri, projetos futuros... Eles não saíram ainda porque eu tinha muita vontade, muitas ideias, mas pouca organização. Acontece, sabe? As vezes é tanta ideia de uma vez só, eu fico pensando em tudo, querendo fazer tudo ao mesmo tempo, que esqueço de me organizar e não faço é nada haha.

Mas agora estou bem organizada e com disposição! Então, pelo menos uma vez por semana, vou passar por aqui (espero que mais vezes), para relatar, compartilhar, indicar ou falar merda hauehauehuae. 
Uma prévia do que já estou programada para postar por esses dias: relatos sobre o curso de direção de pessoas, pensamentos sobre as fotos de nu artístico, relatos sobre uns eventos que cobri e alguns projetos profissionais.

Falando em profissional, fiz uma parceria com Bruno Martins, o dono da loja So Fierce Co, que é um publicitário cheio de ideias bacanas e um amigo muito querido. Ele vai elaborar meu site profissional, bem bonito, moderno, clean e com minha cara, para que eu possa tocar pra frente mesmo meu negócio. Lá a coisa vai ser séria! Mas vou manter meu blogue aqui e continuar com meus posts mais pessoais porque gosto disso :3 Em troca, vou fazer as fotos da loja dele. 

Então acho que por hoje é isso. Preciso praticar mais minha escrita também, acho que tô perdendo o jeito. 
Não tem foto hoje porque estou tratando todas no notebook. Meu pc tá nas últimas, não aguenta mais o lightroom e o photoshop. Aí ficam todas lá no note.

Entããão, vão embora daqui curtir o carnaval (porque esse post tá estranho demais já), e até o próximo post (que espero eu tenha mais qualidade do que o de hoje ahuehauehuae)!