Adeus, 2013! E obrigada por tudo!

Faltam menos de 24 horas para o ano acabar e eu estou aqui numa insônia consequente da minha crise alérgica/crise de garganta. Dormi o dia quase todo por causa dos remédios que dão um sono danado, e agora não consigo pregar o olho.

Pois bem. É nessas horas que o meu cérebro tende a funcionar melhor e eu tenho os meus melhores surtos criativos. Então resolvi fazer aquele bom e velho resumo de final de ano, para me despedir de 2013.

Olha, vai ser difícil deixar esse ano para trás e não comparar os acontecimentos dos próximos com tudo que conquistei durante esses 12 meses. Mas me sentirei muito feliz em dizer "Ah, isso está sendo bem melhor do que 2013". Tudo que fiz, fui e conquistei, usarei como comparação e como incentivo para o ano que se inicia. Sabe quando o ano começa e você sempre sente aquela coisa de "esse vai ser MEU ano!"? Então, senti isso durante o ano inteiro, e de fato foi o meu ano. O ano introdutório da minha vida adulta de fato. 

Me formei, né. Fiz meu TCC e provei a mim mesma uma coisa que todo mundo deve ter em mente, quando quiser conquistar algo: a única pessoa no seu caminho é você mesma. Foi o ano em que eu vi que eu posso ser e fazer o que eu quiser, basta ter a vontade para tanto. Foi o ano em que tive meu talento reconhecido, minha paixão admirada. Foi o ano em que esse talento e paixão unidos tocaram as pessoas ao meu redor. Sabe o tamanho do bem estar e realização que isso traz? Nem eu, porque é incalculável. Meu TCC rendeu frutos maravilhosos, que já estão na minha lista de metas de 2014 para dar continuidade, como o meu livro e o meu mestrado. Espero que daqui a um ano eu esteja escrevendo e dizendo "esse ano foi aprovada na seleção de mestrado". Que caso alguém pergunte, eu ainda a decidir onde. Provavelmente Salvador, pela praticidade, proximidade e o fato de que minha irmã e meus dois melhores amigos moram lá. Mesmo ainda tendo muita coisa a ser definida, eu sei que quero isso. Prosseguindo...

Depois do TCC e de toda a realização pessoal, tive as férias mais longas da minha vida, também conhecidas como: desemprego. O que me garantiram ser perfeitamente normal: se formar e ficar perdido por um tempo, no limbo. Mas o fato é que nessas "férias" eu percebi algumas coisas sobre mim, como o fato de que eu, no momento, não tenho certeza com o que quero trabalhar. A área é fotografia, óbvio. Mas não sei se quero ser fotógrafa de profissão. Acho que de tudo que vivenciei nessa área durante esse ano, o que me foi mais atraente foi ensinar. Repassar o que sei e aprender junto. Diagramar álbuns também é uma coisa super interessante de se fazer, mas não quero ficar presa a isso para sempre. Claro, né, que até eu encontrar o caminho certo, vou experimentando, porque ficar parada é financeiramente inviável e faz mal para saúde. Sério. O tempo que fiquei parada, sem projetos, sem correrias, sem cobranças me deixou muito abatida. Meu sangue esfriou, e não sou animal de sangue frio. Gosto de estar sempre fazendo alguma coisa, de estar envolvida com algum projeto. Mesmo meu projeto musical ter dado um fail agora no seu final, eu não desisti dele e nem deixei isso me desestimular (depois de curtir a fossa do bloqueio criativo). Trabalhar com arte e criatividade é de fato algo complicado, com altos e baixos, crises e bloqueios, que te estressam muito. Mas qual outro trabalho não é? Qual emprego não apresenta dificuldades e desafios para você? E são essas dificuldades e desafios que nos fortalecem. Por isso estou dando o meu melhor para perder o medo deles e enfrenta-los de frente. 

2013 foi o ano da família, também, na minha vida. Me aproximei das minhas primas queridas e passamos momentos maravilhosos juntos. Brinquei com as crianças, montei quebra-cabeça, cozinhei, comi bastante! Me diverti tanto com essas pessoas perfeitas em suas imperfeições e provei para mim mesma mais uma coisa que todo mundo deveria ter em mente: família é a base mais forte que você vai ter na sua vida. São as pessoas que, não importa o que aconteça, estarão sempre ao seu lado. Citando minha prima Liliane (ou foi Patrícia?) "A gente pode brigar, mas nunca vamos deixar de ser primas". Porque família é isso mesmo: por mais feia que seja a briga, nunca vai deixar de ser família e vai sempre te apoiar e te ajudar. E minha família é louca e linda! 

Bom, é complicado resumir 365 dias em um texto que não acabe virando um livro, tendo em vista que amo escrever. Mas em resumo, esses foram os tópicos mais importantes. A única pessoa no meu caminho sou eu mesma. Eu tenho talento, e se eu quiser eu posso realmente ir longe. Família é a base mais forte da minha vida. Vou levar isso comigo para 2014, e deixar o caderno aberto para anotar o que esse ano tem a me ensinar.

Minhas metas para 2014, por enquanto, são:

• Aprimorar minha escrita e desenvolver melhor esse talento (tenho planos envolvendo textos e fotos);
• Preparar o meu livro Aracaju Diagonal (mesmo que não seja publicado esse ano, mas que pelo menos seja encaminhado);
• Preparar minha tese de mestrado (antes descobrir o que e onde, exatamente);
• Me inscrever em todos os concursos de fotografia que encontrar pelo caminho (mesmo que não ganhe, participar sempre ajuda a melhorar);
• Ser sempre eu mesma, sem medo de julgamentos;
• Aprender tudo que a vida tiver a me ensinar! 

Encerrando, com um leve aperto no peio, eu agradeço infinitamente a 2013, com todos os altos e baixos, com todas as pessoas e experiências maravilhosas, com todos os aprendizados. 

Hoje, 31 de dezembro de 2013, é a última página da introdução do livro que é a minha vida. Me preparo agora para escrever o primeiro capítulo, 2014. Espero que seja um bom capítulo. Que satisfaça a escritora e que prenda a atenção dos leitores, fazendo com que se apaixonem pelo livro e queiram continuar a leitura desta obra que vai ser longa e terá um final muito feliz!

Olá, 2014! Seja mais que bem vindo!